Língua Portuguesa - Fundamental II

Simulado de Língua Portuguesa do 1º período

SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA-6º ANO

TEXTO 1:

O disfarce dos bichos
Você já tentou pegar um galhinho seco e ele virou bicho, abriu asas e voou? Se isso aconteceu é porque o graveto era um inseto conhecido como “bicho-pau”. Ele é tão parecido com o galhinho, que pode ser confundido com o graveto. Existem lagartas que se parecem com raminhos de plantas. E há grilos que imitam folhas. Muitos animais ficam com a cor e a forma dos lugares em que estão. Eles fazem isso para se defender dos inimigos ou capturar outros bichos que servem de alimento. Esses truques são chamados de mimetismo, isto é, imitação.
O cientista inglês Henry Walter Bates foi quem descobriu o mimetismo. Ele passou 11 anos na selva amazônica estudando os animais. MAVIAEL MONTEIRO, José. Bichos que usam disfarces para defesa. FOLHINHA, 6 NOV. 1993.

1. O bicho-pau se parece com:D1
a) florzinha seca.        b) folhinha verde.      c) galinho seco.      d) raminho de planta.

TEXTO 2:

O URSO E AS ABELHAS
Um urso topou com uma árvore caída que servia de depósito de mel para um enxame de Começou a farejar o tronco quando uma das abelhas do enxame voltou do campo de trevos. Adivinhando o que ele queria, deu uma picada daquelas no urso e depois desapareceu no buraco do tronco. O urso ficou louco de raiva e se pôs a arranhar o tronco com as garras na esperança de destruir a colmeia. A única coisa que conseguiu foi fazer o enxame inteiro sair atrás dele. O urso fugiu a toda velocidade e só se salvou porque mergulhou de cabeça num lago.
Fábulas de Esopo. Compilação de Russel Ash e Bernard Higton; tradução de Heloisa Jahn, São Paulo, Companhia das Letrinhas, 1994. p. 24. * Adaptado: Reforma Ortográfica.

2. Como o urso conseguiu se salvar do enxame de abelhas? D1
a) Mergulhou de cabeça num lago.
b) Fugiu do enxame a toda velocidade.
c) Arranhou o tronco da árvore.
d) Topou com um tronco no caminho.

TEXTO 3:

As mãos
“Que semelhança mais perfeita existe entre nossas duas mãos! E, no entanto, que impressionante desigualdade! Para a mão direita vão as honras, as designações lisonjeiras, as prerrogativas: ela age, ordena e toma. A mão esquerda, ao contrário, é desprezada e reduzida ao papel de uma humilde auxiliar: sozinha nada pode fazer; ela ajuda, ela apoia, ela segura.
A mão direita é o símbolo e o modelo de toda a aristocracia; a mão esquerda, de todas as pessoas comuns. Quais são os títulos de nobreza
da mão direita? De onde vem a servidão da esquerda?

3. De acordo com o texto, é feita uma atribuição à mão esquerda, quando se diz que ela: D1
a) age.         b) ordena.         c) toma.         d) apoia.

TEXTO 4:
As pulgas são insetos que, para se alimentar, sugam o sangue quente dos vertebrados. Sua picada provoca coceira. Há, muitas espécies de pulgas: “pulga do homem”, pulga do rato”, “pulga do cão” e “ bicho de pé”. Isso não quer dizer que a pulga de rato só ataque ratos, pois quaisquer das espécies infestam outros animais e também o homem.

4. No trecho” ... pois quaisquer das espécies infestam outros animais e também o homem.” , a palavra grifada significa:D2
a) pulam          b) inflamam          c) atacam          d) assustam

TEXTO 5:

O menino do planeta azul

Menino que mora num planeta
Azul feito a cauda de um cometa
Quer se corresponder com alguém
De outra galáxia
Neste planeta onde o menino mora
As coisas não vão tão bem assim:
O azul está ficando desbotado
E os homens brincam de guerra.
É só apertar um botão
Que o planeta Terra vai pelos ares...
Então o menino procura com urgência
Alguém de outra galáxia
Para trocarem selos, figurinhas
E esperanças.

5. O que o autor quis dizer com a frase: “E os homens brincam de guerra, é só apertar um botão que o planeta vai pelos ares”...?D2
a) Os homens fabricam brinquedos de guerra.
b) O planeta gira pelo espaço e pode explodir a qualquer momento.
c) O menino não está preocupado com as guerras.
d) As armas fabricadas, irresponsavelmente, pelo homem são capazes de destruir o nosso planeta.


TEXTO 6:

Porquinho da índia

Quando eu tinha seis anos.
Ganhei um porquinho-da- índia.
Que dor de coração me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas
– O meu porquinho-da- índia foi a minha primeira namorada. (Manuel Bandeira)

6. Na frase “Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas”, o menino quer dizer que o porquinho:D2
a) não gostava dele.                                                   
b) só queria ficar na sala.
c) não ligava para as delicadezas dele.                    
d) gostava de lugares bonitos e limpinhos.

TEXTO 7:

Pra dar no pé

Da varanda lá de casa, eu a avistava: linda, exuberante e charmosa. Nela moravam: bem-te-vi, pintassilgo, pombo, juriti, marimbondo e formiga alpinista. Papagaio de seda também! Desses do mês de julho que, em vez de ficar requebrando no céu, decidem embaraçar a rabiola nos galhos mais altos e ficar por ali mesmo. Teve um que gostou tanto de morar na árvore que nunca mais foi embora. No meio do ano, começavam a aparecer pequenas flores naquele pé de manga. Os frutos só chegavam em meados de dezembro. As chuvas do fim de tarde, muitas vezes, aprontavam: jogavam no chão as suculentas frutas. Umas se esborrachavam feio na lama. A dona Tina, na manhã seguinte, distribuía tudo entre a vizinhança. Era bom...
Oliveira, Pedro Antônio de. CHC, n. 197, p.19, dez. 2008. Fragmento.

7. Na frase “A dona Tina, na manhã seguinte, distribuía tudo entre a vizinhança.”, a palavra destacada se refere:D2
a) aos frutos.          b) aos papagaios.          c) às flores.          d) às rabiolas.

TEXTO 8:

O ladrão e o cão de casa

Querendo um ladrão entrar em uma casa de noite para roubar, achou à porta um cão, que com latidos a impedia. O cauteloso ladrão, para acalmá-lo, lhe lançou um pedaço de pão. Mas o cão disse: — Bem entendo que me dás este pão para que cale, e te deixe roubar a casa, não por amor que me tenhas: porém já que o dono da casa me sustenta toda a vida. Não deixarei de latir, se não for embora, até que ele acorde, e te venha surrar. Não quero que este bocado de pão que me custe morrer de fome toda a minha vida.
Moral: sempre terá amanhã, aquele que valoriza o que tem hoje.

8. No trecho “O cauteloso Ladrão, para acalmá-lo, lhe lançou um pedaço de pão”, a expressão sublinhada significa que o ladrão é:D2
a) cuidadoso          b) desleixado          c) exibido          d) desatento

TEXTO 9:

Milho e fubá
Oscar tinha um sítio. Um dia, Oscar resolveu levar na caminhoneta um pouco de esterco do sítio, que era no interior de Minas, para o jardim de sua casa na capital. Na barreira, foi interpelado pelo guarda:
– O que é que o senhor está levando aí nesse saco?
– Esterco – respondeu Oscar farejando aborrecimento: – Por quê? Não lhe cheira bem?
– O senhor tem a guia? – o guarda perguntou, imperturbável.
– É preciso uma guia, o senhor não sabia disso?
Oscar não sabia. Perguntou ao guarda como é que se arranjava uma guia.
– No Departamento Estadual do Esterco.
SABINO, Fernando. Milho e fubá. In: A mulher do vizinho. Rio de janeiro.

9. O esterco que Oscar levava na caminhoneta era para: D1
a) seu jardim na capital.                  b) seu sítio no interior.
c) sua casa na capital.                    d) sua casa no interior.


TEXTO 10:

OLHA PRO CÉU, MEU AMOR

Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo.
Foi numa noite igual a esta
Que tu me deste o teu coração
O céu estava assim em festa porque era noite de
São João
Havia balões no ar
Xote, baião no salão
E no terreiro, o teu olhar
Que incendiou meu coração. José Fernandes e Luiz Gonzaga

10. O “balão multicor” vai: D1
a) subindo no céu.          b) sumindo no céu.        
c) voando no céu.          d) colorindo o céu.


SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA-7º ANO

TEXTO 1:

Caipora
É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e Jesuítas o chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas. Seus pés voltados para trás servem para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir rastros falsos. Quem o vê, perde
totalmente o rumo, e não sabe achar o caminho de volta. É impossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas, ele, às vezes, chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana. É também chamado de pai ou Mãe-do- mato, Curupira e
Caapora. Para os índios Guaranis, ele é o Demônio da Floresta. Às vezes é visto montando um porco do mato. http://www.arteducação.pro.br
1.De acordo com esse texto, os pés voltados para trás da Caipora sevem
para:D1

a) atrair suas vítimas                              b) despistar caçadores
c) montar um porco do mato                  d) proteger as matas

TEXTO 2:

Palavras, palavrinhas, palavrões
Era uma vez uma menina que gostava muito de palavras. Estava sempre querendo aprender palavras novas. Prestava atenção toda vez que ouvia uma diferente. Queria reparar como é que se usava para poder repetir depois. Para ela, todas eram interessantes: as pequenas, as médias e as grandes. As palavrinhas, as palavras e os palavrões.
Só que os outros não achavam interessante. E, às vezes, nem ela mesma entendia. Ou entendia os outros. Às vezes ela ouvia alguém dizer umas palavras imensas e nem conseguia repetir direito. Como no dia em que um homem falou na rua:
– Tem um paralelepípedo solto... Cuidado.
PARALELEPÍPEDO? Mesmo com todo o cuidado, falando bem devagar, era difícil repetir. A língua dela se enrolava toda com um palavrão desse tamanho. MACHADO, Ana Maria. Palavras, palavrinhas, palavrões.

2. Nesse texto, palavrão tem o sentido de: D2
a) xingamento.           b) paralelepípedo.      c) palavra grande.         d) diferente.

TEXTO 3:

Milho e fubá
Oscar tinha um sítio. Um dia, Oscar resolveu levar na caminhoneta um pouco de esterco do sítio, que era no interior de Minas, para o jardim de sua casa na capital. Na barreira, foi interpelado pelo guarda:
– O que é que o senhor está levando aí nesse saco?
– Esterco – respondeu Oscar farejando aborrecimento: – Por quê? Não lhe cheira bem?
– O senhor tem a guia? – o guarda perguntou, imperturbável.
– É preciso uma guia, o senhor não sabia disso?
Oscar não sabia. Perguntou ao guarda como é que se arranjava uma guia.
– No Departamento Estadual do Esterco.
SABINO, Fernando. Milho e fubá. In: A mulher do vizinho. Rio de janeiro.

3. O esterco que Oscar levava na caminhoneta era para:D1
a) seu jardim na capital.                  b) seu sítio no interior.
c) sua casa na capital.                    d) sua casa no interior.

TEXTO 4:

Dois e Dois são Quatro
Como dois e dois são quatro
Sei que a vida vale a pena
Embora o pão seja caro
E a liberdade pequena

Como teus olhos são claros
E a tua pele, morena
como é azul o oceano
E a lagoa, serena

Como um tempo de alegria
Por trás do terror me acena
E a noite carrega o dia
No seu colo de açucena

— sei que dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
mesmo que o pão seja caro
e a liberdade pequena.     Ferreira Gullar

4. A repetição da expressão “como dois e dois são quatro” no primeiro verso das estrofes 1 e 4 e no título do poema reforça a ideia de:D2
a) certeza absoluta de que vale a pena viver.
b) esperança frente às dificuldades da vida.
c) facilidade para conseguir o pão de cada dia.
d) certeza da necessidade de lutar pela liberdade.

TEXTO 5:

A ONÇA
Dos moradores do sítio de Dona Benta, o mais andejo era o Marquês de Rabicó. Conhecia todas as florestas, inclusive o capoeirão dos taquaruçus, mato muito cerrado onde Dona Benta não deixava que os meninos fossem passear. Certo dia em que Rabicó se aventurou nesse mato em procura das orelhas-de- pau que crescem nos troncos podres, parece que as coisas não lhe
correram muito bem, pois voltou na volata.
– Que aconteceu? – perguntou Pedrinho, ao vê-lo chegar todo arrepiado e com os olhos cheios de susto. – Está com cara de marquês que viu onça...
– Não vi, mas quase vi! – respondeu Rabicó, tomando fôlego. – Ouvi um miado esquisito e dei com uns rastos mais esquisitos ainda. Não conheço onça, que dizem ser um gatão assim do tamanho dum bezerro. Ora, o miado que ouvi era de gato, mas mais forte, e os rastos também eram de gato, mas muito maiores. Logo, era onça. Lobato , Monteiro. As caçadas de Pedrinho. S. Paulo: Brasiliense,

5. Em “Não conheço onça, que dizem ser um gatão assim do tamanho dum bezerro.” (ℓ. 9-10), a palavra destacada se refere a: D2
a) gatão.          b) onça.         c) Pedrinho.          d) Rabicó.

TEXTO 6:

GÍRIA É LINGUAGEM DE QUEM FAZ SEGREDO
“Olha Mauricinho, a mina da hora”. “Que nada, é só uma Patricinha. Você é laranja mesmo!”.
Todo mundo sabe que aqui não existe um Maurício tirando a sorte de uma menina de nome Patrícia. E não é um diálogo entre duas frutas, no qual uma é laranja. Essas palavras começaram a ser usadas com um sentido diferente e se transformaram em gírias. Muitas estão no dicionário. Procure “laranja”, por exemplo, no Aurélio. Gíria é um jeito secreto de se comunicar. A intenção é deixar a maioria “por fora”. Todos os idiomas têm gíria. “Ela nasce porque há pessoas que, para excluir (tirar) da conversa quem não faz parte do grupo, criam novos sentidos para as palavras”, diz o linguista Cagliari. Linguista é
quem estuda a linguagem. Agência Folha, São Paulo, p. 5, 29 mai. 29, 1993.

6. No trecho “‘Ela nasce porque há pessoas...’”, a palavra destacada substitui:D2
a) laranja.               b) menina.               c) Patrícia.               d) gíria.

TEXTO 7:

O disfarce dos bichos
Você já tentou pegar um galhinho seco e ele virou bicho, abriu asas e voou? Se isso aconteceu é porque o graveto era um inseto conhecido como “bicho-pau”. Ele é tão parecido com o galhinho, que pode ser confundido com o graveto. Existem lagartas que se parecem com raminhos de plantas. E há grilos que imitam folhas. Muitos animais ficam com a cor e a forma dos lugares em que estão. Eles fazem isso para se defender dos inimigos ou capturar outros bichos que servem de alimento. Esses truques são chamados de mimetismo, isto é, imitação.
O cientista inglês Henry Walter Bates foi quem descobriu o mimetismo. Ele passou 11 anos na selva amazônica estudando os animais. MAVIAEL MONTEIRO, José. Bichos que usam disfarces para defesa. FOLHINHA, 6 NOV. 1993.



7. O bicho-pau se parece com:D1
a) florzinha seca.        b) folhinha verde.      c) galinho seco.      d) raminho de planta.

TEXTO 8:

As mãos
“Que semelhança mais perfeita existe entre nossas duas mãos! E, no entanto, que impressionante desigualdade! Para a mão direita vão as honras, as designações lisonjeiras, as prerrogativas: ela age, ordena e toma. A mão esquerda, ao contrário, é desprezada e reduzida ao papel de uma humilde auxiliar: sozinha nada pode fazer; ela ajuda, ela apoia, ela segura.
A mão direita é o símbolo e o modelo de toda a aristocracia; a mão esquerda, de todas as pessoas comuns. Quais são os títulos de nobreza
da mão direita? De onde vem a servidão da esquerda?

8. De acordo com o texto, é feita uma atribuição à mão esquerda, quando se diz que ela:D1
a) age.         b) ordena.         c) toma.         d) apoia.

TEXTO 9:

O URSO E AS ABELHAS
Um urso topou com uma árvore caída que servia de depósito de mel para um enxame de Começou a farejar o tronco quando uma das abelhas do enxame voltou do campo de trevos. Adivinhando o que ele queria, deu uma picada daquelas no urso e depois desapareceu no buraco do tronco. O urso ficou louco de raiva e se pôs a arranhar o tronco com as garras na esperança de destruir a colméia. A única coisa que conseguiu foi fazer o enxame inteiro sair atrás dele. O urso fugiu a toda velocidade e só se salvou porque mergulhou de cabeça num lago.
Fábulas de Esopo. Compilação de Russel Ash e Bernard Higton; tradução de Heloisa Jahn, São Paulo, Companhia das Letrinhas, 1994. p. 24. * Adaptado: Reforma Ortográfica.

9. Como o urso conseguiu se salvar do enxame de abelhas?D1
a) Mergulhou de cabeça num lago.         b) Fugiu do enxame a toda velocidade.
c) Arranhou o tronco da árvore.              d) Topou com um tronco no caminho.

TEXTO 10:

Dia do “Pendura”
O tio do Junin tem um restaurante perto de uma faculdade, mas que nunca abre no dia 11 de agosto para não ter confusão. Eu fi quei surpreso e, no começo, não entendi muito bem, mas, depois, ele me contou que, nesse dia, os
estudantes do curso de direito vão aos restaurantes, comem e saem sem pagar a conta. Esse dia existe porque, antigamente, os poucos estudantes de Direito eram convidados para comer de graça em alguns restaurantes para comemorar o Dia do Direito e o Dia do Advogado. Hoje em dia, o número de estudantes cresceu muito e a tradição do “pendura” não pôde mais ser mantida. É claro que os donos dos restaurantes não gostam nem um pouco desse dia, eles brigam, chamam a polícia e se recusam a atender a algumas pessoas. Por isso, o tio do Junin prefere fechar seu restaurante e ficar longe de qualquer problema.
 Disponíve em:<http://www.meninomaluquinho.com.br/PaginaHistoria/> Acesso
em: 11 ago. 2007.

10. No trecho “... eles brigam, chamam a polícia...”, a palavra destacada se refere a: D2
a) convidados.            b) donos.            c) estudantes.             d) restaurantes.



 SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA-8º ANO

TEXTO 1:
Uma jovem desmaiou quando seu namorado se ajoelhou para pedir sua mão em casamento. O norte-americano Cameron Humfleet, de London, no estado de Kentucky (EUA), fez o pedido durante uma festa de aniversário surpresa para a namorada Britanny, segundo reportagem do jornal "Daily Mail". O vídeo com cena foi publicado no YouTube.
1. A jovem desmaiou segundo a notícia devido: D1
a) ao susto dado pelo namorado.
b) a surpresa do pedido de casamento pelo namorado.
c) a falta de maturidade por parte dela.
d) ao mau jeito de pedir em casamento pelo namorado.

TEXTO 2:
GÍRIA É LINGUAGEM DE QUEM FAZ SEGREDO
“Olha Mauricinho, a mina da hora”. “Que nada, é só uma Patricinha. Você é laranja mesmo!”.
Todo mundo sabe que aqui não existe um Maurício tirando a sorte de uma menina de nome Patrícia. E não é um diálogo entre duas frutas, no qual uma é laranja. Essas palavras começaram a ser usadas com um sentido diferente e se transformaram em gírias. Muitas estão no dicionário. Procure “laranja”, por exemplo, no Aurélio. Gíria é um jeito secreto de se comunicar. A intenção é deixar a maioria “por fora”. Todos os idiomas têm gíria. “Ela nasce porque há pessoas que, para excluir (tirar) da conversa quem não faz parte do grupo, criam novos sentidos para as palavras”, diz o linguista Cagliari. Linguista é
quem estuda a linguagem. Agência Folha, São Paulo, p. 5, 29 mai. 29, 1993.

2. No trecho “‘Ela nasce porque há pessoas...’”, a palavra destacada substitui:D2
a) laranja.               b) menina.               c) Patrícia.               d) gíria.

TEXTO 3:
Por que os médicos usam jaleco branco?
Fashionistas que olharem para as calçadas, lojas e até para as lanchonetes mais sujas perto de hospitais constatarão: jaleco é a tendência. Além disso, denota elegância. A vestimenta que deveria servir de proteção para médicos e pacientes virou sinal de identificação e de status. O jaleco surgiu no final da Idade Média para proteger os médicos europeus da peste bubônica, e era acompanhado de luvas, chapéu, máscara e até um bico que protegia o nariz. Detalhe: era feito de tecidos escuros e quanto mais manchado fosse, mais moral dava ao médico, pois indicava que ele havia tratado de muitos pacientes. Foi só no século 19, quando se provou que muitas doenças vinham da falta de assepsia nos hospitais, que o jaleco branco e limpo virou norma. Mas, fora do hospital, ele perde função. “É um uso promíscuo de um instrumento que deveria proteger o profissional e o doente.” Afirma Jorge Timenetsky, do Departamento de Microbiologia USP. O jaleco pode trazer da rua bactérias perigosas para pacientes mais frágeis, como crianças, idosos e recém-operados. “Agora, transmitir é uma coisa: desenvolver a doença é outra”, diz Timenetsky. Passos, Paulo. Superinteressante, ed. 264, São Paulo: Abril, abr.
3. De acordo com esse texto, a função primordial do jaleco deveria ser:D1
a) dar status àqueles que o usam.            b) dar moral ao trabalho dos médicos.
c) normatizar a vestimenta de trabalho.    d) proteger médicos e pacientes.

TEXTO 4:

Palavras, palavrinhas, palavrões
Era uma vez uma menina que gostava muito de palavras. Estava sempre querendo aprender palavras novas. Prestava atenção toda vez que ouvia uma diferente. Queria reparar como é que se usava para poder repetir depois. Para ela, todas eram interessantes: as pequenas, as médias e as grandes. As palavrinhas, as palavras e os palavrões.
Só que os outros não achavam interessante. E, às vezes, nem ela mesma entendia. Ou entendia os outros. Às vezes ela ouvia alguém dizer umas palavras imensas e ne conseguia repetir direito. Como no dia em que um homem falou na rua:
– Tem um paralelepípedo solto... Cuidado.
PARALELEPÍPEDO? Mesmo com todo o cuidado, falando bem devagar, era difícil repetir. A língua dela se enrolava toda com um palavrão desse tamanho. MACHADO, Ana Maria. Palavras, palavrinhas, palavrões.

4. Nesse texto, palavrão tem o sentido de: D2
a) xingamento.           b) paralelepípedo.      c) palavra grande.         d) diferente.

TEXTO 5:

O morcego astuto
Um morcego voltava para casa depois da sua caça noturna. Tinha comido demais e, mesmo sendo um bom voador, bateu com a cabeça num galho e caiu no chão. Quando ia levantar, apareceu uma fuinha. O morcego encolheu-se todo, na esperança de não ser visto. Mas a fuinha tinha ótimos olhos e grande apetite! As fuinhas adoram comer ratos. E não era um rato aquele ali, tentando esconder- se entre as folhas?
– Vou papá-lo de uma só vez, rato! – avisou
 – Eu, rato, comadre fuinha? Sou um pássaro, não vê?
– Pensa que sou boba? Claro que você é um rato.
– Olha aqui minhas asas. Sou um pássaro e sei voar.
Dizendo isso, o morcego abriu as asas e saiu voando, deixando a fuinha boquiaberta. Já havia se recuperado do atordoamento do tombo e foi para casa dormir. Mas ficou com tanto medo que não foi caçar por dois dias.
Na terceira noite, com o estômago roncando de fome, o morcego decidiu ir à luta. Mas teve um baita azar! A caça foi pouca, a fome continuou e ele, que detesta a luz do dia, ao amanhecer, estava longe do seu refúgio.
 Os primeiros raios de sol o atordoaram, deixando-o meio cego. Quando deu por si, o morcego percebeu que estava junto da toca do furão, que adora comer passarinhos.
– Vou papá-lo de uma vez só, pássaro! – avisou o furão.
– Pássaro, eu? Sou um rato, não vê? –disse o morcego, fechando bem suas asas e exibindo os pelos e o focinho.
O furão achou que tinha se enganado. E o morcego tratou de fugir, não voando e sim correndo como um ratinho.
Moral: “Há ocasiões em que, para sobreviver, precisamos dançar conforme a música.” VIEIRA, Isabel. Fabulinhas Famosas. Rideel. 2001. p. 161/168. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
5. No trecho “Mas a fuinha tinha ótimos olhos...” , a expressão destacada significa que o bicho:D2
a) enxergava muito bem.                      b) era muito esperto.
c) estava com muita fome.                    d) tinha olhos grandes.

TEXTO 6:

Dois e Dois são Quatro
Como dois e dois são quatro
Sei que a vida vale a pena
Embora o pão seja caro
E a liberdade pequena

Como teus olhos são claros
E a tua pele, morena
como é azul o oceano
E a lagoa, serena

Como um tempo de alegria
Por trás do terror me acena
E a noite carrega o dia
No seu colo de açucena

— sei que dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
mesmo que o pão seja caro
e a liberdade pequena.     Ferreira Gullar

6. A repetição da expressão “como dois e dois são quatro” no primeiro verso das estrofes 1 e 4 e no título do poema reforça a ideia de:D2
a) certeza absoluta de que vale a pena viver.
b) esperança frente às dificuldades da vida.
c) facilidade para conseguir o pão de cada
d) certeza da necessidade de lutar pela liberdade.

TEXTO 7:

A pipoca surgiu há mais de mil anos, na América, mas ninguém sabe ao certo como foi. Um nativo pode ter deixado grãos de milho perto do fogo e, de repente: POP! POP!, eles estouraram e viraram flocos brancos e fofos.
Que susto! Quando os primeiros europeus chegaram ao continente americano, no século 15, eles conheceram a pipoca como um salgado feito de
milho e usado pelos índios como alimento e enfeite de cabelo e colares.
Arqueólogos também encontraram sementes de milho de pipoca no Peru e no atual estado de Utah, nos Estados Unidos. Por isso, acreditam que ela já fazia parte da alimentação de vários povos da América no passado. Disponível em: <www.recreionline.abril.com.br>

7. De acordo com esse texto, no século 15, chegaram ao continente americano os: D1
a) nativos.               b) índios.               c) europeus.               d) arqueólogos.

TEXTO 8:

História do 8 de março

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como: redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o Dia Internacional da Mulher, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm

8. Segundo o texto, as mulheres da fábrica reivindicavam: D1
a) melhores condições de moradia.          b) melhores condições de estudo.
c) melhores condições de trabalho.          d) melhores condições de transporte.

 TEXTO 9:

A ONÇA
Dos moradores do sítio de Dona Benta, o mais andejo era o Marquês de Rabicó. Conhecia todas as florestas, inclusive o capoeirão dos taquaruçus, mato muito cerrado onde Dona Benta não deixava que os meninos fossem passear. Certo dia em que Rabicó se aventurou nesse mato em procura das orelhas-de- pau que crescem nos troncos podres, parece que as coisas não lhe
correram muito bem, pois voltou na volata.
– Que aconteceu? – perguntou Pedrinho, ao vê-lo chegar todo arrepiado e com os olhos cheios de susto. – Está com cara de marquês que viu onça...
– Não vi, mas quase vi! – respondeu Rabicó, tomando fôlego. – Ouvi um miado esquisito e dei com uns rastos mais esquisitos ainda. Não conheço onça, que dizem ser um gatão assim do tamanho dum bezerro. Ora, o miado que ouvi era de gato, mas mais forte, e os rastos também eram de gato, mas muito maiores. Logo, era onça. Lobato , Monteiro. As caçadas de Pedrinho. S. Paulo: Brasiliense,

9. Em “Não conheço onça, que dizem ser um gatão assim do tamanho dum bezerro.” (ℓ. 9-10), a palavra destacada se refere a: D2
a) gatão.          b) onça.         c) Pedrinho.          d) Rabicó.

TEXTO 10:

Rua do Sol
[...]
Mais um grande acontecimento sacudia a cidade. E toda a Rua do Sol participava da mesma estranha agitação. Os pais confabulavam. Os vizinhos confraternizavam. Havia que olhar as crianças, vigiá-las, evitar que ficassem na rua. A morte poderia surgir inesperadamente, arrastando-as. O primeiro automóvel circulava. Era uma coisa inesperada, que andava por si, como se fosse um trem, mas sem locomotiva. Nada lembrava dos bondinhos a burro que rolavam barulhentos pelas ruas.[...]
LESSA, Orígenes. Seleta.2 ed.Rio de Janeiro, José Olympio, 1976.

10. O acontecimento que deixou os moradores da Rua do Sol agitados foi:D1
a) a circulação do primeiro automóvel nas ruas da cidade.
b) a confraternização dos pais e das crianças nas ruas barulhentas.
c) a atitude das crianças frente aos trens barulhentos.
d) a lembrança do barulho dos carros nos trilhos


 SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA-9º ANO

TEXTO 1:
Uma jovem desmaiou quando seu namorado se ajoelhou para pedir sua mão em casamento. O norte-americano Cameron Humfleet, de London, no estado de Kentucky (EUA), fez o pedido durante uma festa de aniversário surpresa para a namorada Britanny, segundo reportagem do jornal "Daily Mail". O vídeo com cena foi publicado no YouTube.
1. A jovem desmaiou segundo a notícia, devido: D1
a) ao susto dado pelo namorado.
b) a surpresa do pedido de casamento pelo namorado.
c) a falta de maturidade por parte dela.
d) ao mau jeito de pedir em casamento pelo namorado.

TEXTO 2:
RECICLAGEM LIVRA CAXIAS DE EMBALAGENS PLÁSTICAS
Duque de Caxias passou a fazer parte das cidades contempladas pelo Programa Jogue Limpo, parceria entre o Governo do Estado,
Prefeituras e postos de gasolina, que prevê a reciclagem de embalagens plásticas de óleos lubrificantes. A iniciativa foi lançada no posto Socape, no bairro Paulicéia, de onde foram coletados cerca de 100 vasilhames vazios de óleos lubrificantes.http://www.duquedecaxias.rj.gov.br/index.php/noticias/noticia/Recicla

2. De acordo com o texto, o lançamento do “Programa Jogue Limpo” foi realizado:D1
a) na cidade do Rio de Janeiro.        b) no posto Socape.
c) no bairro Paulicéia.                       d) na cidade de Duque de Caxias.

TEXTO 3:
Por que os médicos usam jaleco branco?
Fashionistas que olharem para as calçadas, lojas e até para as lanchonetes mais sujas perto de hospitais constatarão: jaleco é a tendência. Além disso, denota elegância. A vestimenta que deveria servir de proteção para médicos e pacientes virou sinal de identificação e de status. O jaleco surgiu no final da Idade Média para proteger os médicos europeus da peste bubônica, e era acompanhado de luvas, chapéu, máscara e até um bico que protegia o nariz. Detalhe: era feito de tecidos escuros e quanto mais manchado fosse, mais moral dava ao médico, pois indicava que ele havia tratado de muitos pacientes. Foi só no século 19, quando se provou que muitas doenças vinham da falta de assepsia nos hospitais, que o jaleco branco e limpo virou norma. Mas, fora do hospital, ele perde função. “É um uso promíscuo de um instrumento que deveria proteger o profissional e o doente.” Afirma Jorge Timenetsky, do Departamento de Microbiologia USP. O jaleco pode trazer da rua bactérias perigosas para pacientes mais frágeis, comocrianças, idosos e recém-operados. “Agora, transmitir é uma coisa: desenvolver a doença é outra”, diz Timenetsky. Passos, Paulo. Superinteressante, ed. 264, São Paulo: Abril, abr.
3. De acordo com esse texto, a função primordial do jaleco deveria ser:D1
a) dar status àqueles que o usam.            b) dar moral ao trabalho dos médicos.
c) normatizar a vestimenta de trabalho.    d) proteger médicos e pacientes.

TEXTO 4:

Dois e Dois são Quatro
Como dois e dois são quatro
Sei que a vida vale a pena
Embora o pão seja caro
E a liberdade pequena

Como teus olhos são claros
E a tua pele, morena
como é azul o oceano
E a lagoa, serena

Como um tempo de alegria
Por trás do terror me acena
E a noite carrega o dia
No seu colo de açucena

— sei que dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
mesmo que o pão seja caro
e a liberdade pequena. Fonte: http://www.pensador.info/autor/Ferreira_Gullar/

4. A repetição da expressão “como dois e dois são quatro” no primeiro verso das estrofes 1 e 4 e no título do poema reforça a ideia de:D2
a) certeza absoluta de que vale a pena viver.
b) esperança frente às dificuldades da vida.
c) facilidade para conseguir o pão de cada dia.
d) certeza da necessidade de lutar pela liberdade.


TEXTO 5:

História do 8 de março
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como: redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o Dia Internacional da Mulher, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm

5. Segundo o texto, as mulheres da fábrica reivindicavam:D1
a) melhores condições de moradia.
b) melhores condições de estudo.
c) melhores condições de trabalho.
d) melhores condições de transporte.

TEXTO 6:

Palavras ao vento
Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será

Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras

Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva

Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será

Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento
Palavras, palavras
Palavras, palavras
Palavras ao vento... (Marisa Monte / Moraes Moreira)

6. Nessa música podemos perceber um “eu” que diz “Ando por aí...”. Essa pessoa tem esperança: D2
a) de que sua história de amor nunca se transforme apenas em palavras.
b) de encontrar um novo amor.
c) de se separar do seu amor.
d) de ser muito feliz com um novo amor.

TEXTO 7:

Rua do Sol
[...]
Mais um grande acontecimento sacudia a cidade. E toda a Rua do Sol participava da mesma estranha agitação. Os pais confabulavam. Os vizinhos confraternizavam. Havia que olhar as crianças, vigiá-las, evitar que ficassem na rua. A morte poderia surgir inesperadamente, arrastando-as. O primeiro automóvel circulava. Era uma coisa inesperada, que andava por si, como se fosse um trem, mas sem locomotiva. Nada lembrava dos bondinhos a burro que rolavam barulhentos pelas ruas.[...]
LESSA, Orígenes. Seleta.2 ed.Rio de Janeiro, José Olympio, 1976.

7. O acontecimento que deixou os moradores da Rua do Sol agitados foi:D1
a) a circulação do primeiro automóvel nas ruas da cidade.
b) a confraternização dos pais e das crianças nas ruas barulhentas.
c) a atitude das crianças frente aos trens barulhentos.
d) a lembrança do barulho dos carros nos trilhos.

TEXTO 8:

Robôs inteligentes
Para os cientistas, robôs são máquinas planejadas para executar funções como se fossem pessoas. Os robôs podem, por exemplo, se movimentar por meio de rodas ou esteiras, desviar de obstáculos, usar garras ou guindastes para pegar objetos e transportá-los de um local para outro ou encaixá-los em algum lugar. Também fazem cálculos, chutam coisas e tiram fotos ou recolhem imagens de um ambiente ou de algo que está sendo pesquisado. Hoje, já são utilizados para brincar, construir carros, investigar vulcões e até viajar pelo espaço bisbilhotando outros planetas. O grande desafio dos especialistas é criar robôs que possam raciocinar e consigam encontrar soluções para novos desafios, como se tivessem inteligência própria. [...] Disponível em: <http://recreionline.abril.com.br/fique_dentro/ciencia/maquinas/conteudo_90106.shtml>. Acesso em: 26 mar. 2011.Fragmento.
Esse texto serve para: D2
a) contar um acontecimento.               b) dar uma informação.
c) ensinar a fazer um brinquedo.         d) vender um produto.

 TEXTO 9:

Matam ou engordam?
Tem uma coisa que os adultos dizem que eu tenho certeza de que aborrece as crianças: “Vá lavar as mãos antes de comer! Ela está cheia de micróbios. Não coma esse troço que caiu no chão! Lave logo o machucado, senão os micróbios tomam conta!” Daí a criança vai logo pensando: “Coisa chata essa de micróbio!” E eles vão ficando com essa fama de monstrinhos, sempre prontos a atacar em caso de desleixo. Mas sem micróbios e bactérias também não dá para viver, porque há um montão deles que são essenciais para manter vida em nosso planeta. Quando a gente vai lavar as mãos antes de comer fica até meio desapontado, pois não vê micróbio nenhum. E acha aquilo um exagero. É que os micróbios são microscópicos. Os micróbios - não há como negar – são responsáveis por uma série de aborrecimentos: gripe, sarampo, tifo, malária, febre amarela, paralisia infantil e um bocado de coisas mais. Mas
também há inúmeros micróbios benéficos, que decompõem o corpo morto das plantas e animais, transformando suas moléculas complexas em moléculas pequenas, aproveitáveis na nutrição das plantas. O vilão de nossa história, portanto, não é totalmente malvado. Se ele desaparecesse, nós também acabaríamos junto com ele. Adaptado: CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS. Rio de Janeiro: SBPC, ano 6. n.30, p.20-23.

9. O assunto do texto é:D2
a) a chatice dos micróbios.
b) a falta dos micróbios.
c) o papel dos micróbios.
d) o desaparecimento dos micróbios

TEXTO 10:

O gentil passarinho que divertiu nossos avós
Essa é do tempo do pai do seu pai (seu avô). Ou talvez do pai do pai do seu pai (seu bisavô). Foi em 1905, há mais de 100 anos, que surgiu a primeira revista para crianças no Brasil: O Tico-Tico. Durante quase 60 anos ela trouxe
quadrinhos, charadas, adivinhações, curiosidades, história, ciência. Divertiu e ensinou várias gerações de brasileirinhos que se tornaram brasileirões. Só para citar alguns: Maurício de Souza, Ruth Rocha, Ziraldo. E Carlos Drummond de Andrade, que escreveu: “O Tico-Tico é pai e avô de muita gente importante. Se alguns alcançaram importância, mas fizeram bobagens, o Tico-Tico não teve culpa. E da remota infância, esse passarinho gentil voa até nós, trazendo no bico o melhor que fomos um dia. Obrigado, amigo!”. Por isso tudo, O Tico-Tico é a principal inspiração para esta nova seção dirigida especialmente para os pequenos viajantes do Almanaque – ou para qualquer grandalhão que preserve pelo menos uma pitadinha da infância. É hora de embarcar. Todos a bordo!
Revista TAM nas nuvens. Brasil, Almanaque de cultura popular. Ano 10, abril 2008, nº 108.

10. No trecho “Essa é do tempo do seu pai (seu avô).”, a palavra sublinhada refere-se à:D2
a) revista.               b) história.               c) inspiração.                 d) ciência.

 Atenção professores de 5º ao 9º anos!

 9 motivos para o professor inscrever-se na Olimpíada


1. Possibilita a integração das atividades propostas nos materiais da Coleção da Olimpíada com a programação curricular oficial de língua portuguesa.
2.  Articula a produção de textos aos demais eixos do ensino-aprendizagem da língua portuguesa: leitura, oralidade e reflexão sobre a língua e a linguagem.
3.   Incentiva, de forma planejada, a colaboração e socialização dos conhecimentos: é preciso fazer junto para depois fazer sozinho.
4.    Propicia a oportunidade de refletir sobre a prática e de compreender a função social da escrita.
5.   Tem a oportunidade de trabalhar a escrita em situações reais de comunicação: quem escreve; com qual objetivo; sob quais condições de produção; para quem ler; onde vai circular; em que suporte.
6.   Apropria-se da metodologia da sequência didática para o ensino de outros gêneros textuais.
7.   Realiza as oficinas com todos os estudantes, sem perder de vista o diagnóstico da primeira produção – o que eles já sabem, os pontos que precisam ser fortalecidos, complementados, adaptados nas atividades propostas no Caderno do Professor.
8.  Familiariza-se, por meio do Caderno Virtual, com as múltiplas linguagens, internaliza os esquemas de navegação e amplia a cultura digital.
9.   Adensa o conhecimento do espaço geográfico e da comunidade em que vivem os estudantes.

Poemas

Mário Quintana

Mario de Miranda Quintana nasceu em um 30 de julho de 1906. Para lembrá-lo, apresentamos a animação, do poema Velha História, com a incrível história de amizade entre um pescador e um peixe. Com narração de Marco Nanini.


Clique no link abaixo e assista o vídeo Velha História.






Leitura e escrita

Depois da degustação do poema Velha História de Mário Quintana, acesse o site do Programa Escrevendo o Futuro e tenha acesso a recursos didáticos para melhoria do ensino da leitura e escrita.


www.escrevendoofuturo.org.br



Olimpíada de Língua Portuguesa





A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é um concurso de produção de textos para alunos de escolas públicas de todo o país, do 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Iniciativa do Ministério da Educação e da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), em 2016 promove sua 5ª edição.
O tema escolhido é “O lugar onde vivo”, que propicia aos alunos estreitar vínculos com a comunidade e aprofundar o conhecimento sobre a realidade, contribuindo para o desenvolvimento de sua cidadania. Neste ano, os primeiros 100 mil professores inscritos recebem um DVD com a Coleção da Olimpíada, material que apresenta a sequência didática para o ensino da escrita em quatro gêneros textuais. Participe!


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